EXPANSÃO DO PORTO DA HORTA

No âmbito do Projeto de Requalificação e Reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta, a Portos dos Açores, S.A., adjudicou ao Consórcio Risco / Hidroprojecto, com a colaboração da WW, o estudo e projeto das obras marítimas, que incluiu duas fases:

• 1.ª Fase – Construção de uma nova bacia portuária, no lado norte da baía da Horta, para servir o Sector de Passageiros, designadamente, do tráfego inter-ilhas e de navios de cruzeiro;
• 2.ª Fase – Reordenamento e expansão da bacia portuária existente, para albergar os Sectores Comercial, Pescas e Recreio Náutico.

A criação da nova bacia portuária envolveu a construção das seguintes obras:

• Quebra-mar, com 366 m de comprimento, do tipo de taludes com manto de proteção em tetrápodos;
• Cais, com fundos de serviço de -8,0 m (ZH) e 316 m de comprimento, destinado a navios de cruzeiro e ferry, equipado com rampa roll on – rol off;
• Ponte-cais, com 80 m de comprimento, para os navios do tráfego inter-ilhas, equipada com duas rampas roll on – rol off;
• Terrapleno para a instalação da gare de passageiros, parques de estacionamento e circulações;
• Esporão de guiamento da foz de uma ribeira que desagua no enraizamento do quebra-mar.

As obras marítimas da 2.ª Fase da Requalificação e Reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta envolveram a construção das seguintes obras:

• Sector Comercial:
  • Reforço e aprofundamento dos cais;
  • Ampliação da plataforma de apoio aos cais;
• Sector da Pesca:
  • Construção de uma ponte-cais para descarga de pescado;
  • Instalação de postos de acostagem flutuantes;
  • Sector de Recreio:
  • Construção de obras de abrigo para a criação de uma nova bacia para embarcações de recreio;
  • Instalação de novos postos de acostagem flutuantes;
  • Criação de um terrapleno para o estacionamento e manutenção de embarcações de recreio, equipado com travel lift e oficinas de apoio.

O estudo da implantação, desenvolvimento e do tipo de estrutura destas obras envolveu detalhados estudos em modelo matemático, de forma a garantir as melhores condições de operacionalidade e abrigo para os três sectores portuários que conviverão na bacia sul.